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Aquapelago: An Oceans Anthology

V/A

Discrepant

Regular price €20,00

Tax included.

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Fechado o ciclo da “Antologia De Música Atípica Portuguesa” com três volumes editados, a Discrepant uniu-se à Keroxen para explorar um novo lugar, também ele feito de coisas imaginadas, de paisagens que misturam ficção, realidade e futuro. O conceito: "Aquapelago" Termo que surgiu na academia na década passada, para dar nome à confluência entre a vida marítima e terrestre nos meios aquáticos, e que entretanto começou a ser apropriado pelo mundo das artes. No passado, a vontade de agrupar uma música portuguesa por existir aconteceu pelo desenraizamento do fundador da Discrepant com Portugal (vivia em Londres) e desejar construir um lugar imaginado através da materialização de um objecto físico que compilasse essa música e tempo (antologia de quê?, já se perguntaram? :) que nunca existiram; agora mudou-se de ilhas e vive nas Canárias, tornou-se naturalmente amigo da Keroxen e com eles desenvolveu vários projectos (o trio Lagoss nasce dessa amizade), entre os quais esta ideia de convidar músicos para pensar na água e nos seus espaços envolventes. A série “Aquapelago” é também a fluência natural da Discrepant, um lugar criado para a família e, claro, para a alargar.

Há uma grande distância - estética, vá - entre a mecanização vocal de “Boundary” de Sugai Ken e o jazz Hassellesco de Vica Pacheco em “Taciturno”, como também acontecem dentro de “Lamma Island”, de Mike Cooper, mas disso já estamos habituados do guitarrista britânico. A distância nunca evoca uma perda de sentido e essa é a beleza de “Aquapelago: An Oceans Anthology”. A prática manifesta-se mais do que teoria e a música aqui presente só é estranha se não for ouvida, se for desconhecida. À medida que as diferentes propostas vão ser ouvidas, o oceano torna-se numa entidade de muito segredos, em que viajamos por aquilo que não voltámos a encontrar (a Atlântida) e o que ainda está por descobrir.