Logica Natura
Jolly Mare
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Perfeito exemplo da parceria entre homem e máquina na criação de música. "Logica Natura" resulta do contacto acidental de Fabrizio Martina (Jolly Mare) com uma caixa-de-ritmos de fabrico japonês, há menos de um ano. Nas notas do LP: "Demorou apenas três dias de ensaios para conceber o esqueleto deste disco: eu programei o módulo para receber os sons de bateria do Alex e o aparelho começou a criar linhas de sintetizador, quase como se falasse a sua própria linguagem. Encontrei uma alma nesta máquina." (Jolly Mare). Assim ouvimos uma espécie de álbum de falsa library, por vezes uma versão mais tribal de "Head Hunters" de Herbie Hancock. Essencialmente um disco de percussão, como não tem sido raro nos nossos dias, fora do formato pop / rock (ouvir também o disco do Ricardo Martins). Não apenas o batuque primordial tão celebrado por aqui de tempos a tempos, mas uma fusão entusiasmante de orgânico e sintético com a bateria de Alex Semprevivo (notem o apelido que indica que a importência do tembor nunca morre) a juntar-se a equipamento em tempos alienígena como o Korg Ms-20, para além da Toyo Gakki Ult Sound DS-4 que inspirou todo o projecto.