Rosa-Cruz
Telectu
OUVIR / LISTEN:
A1 - A3 - B1 - B3
Exemplares originais do LP de 1987, anteriormente armazenados sem capa. Magnífica arte de António Palolo serigrafada no atelier de António Inverno, com vetorização e ajuste de layout executados por Márcio Matos para capa reimpressa digitalmente em 2021 em cartolina Moule graphic de 250 grs com corte especial e colagem individual à mão. Capas interiores anti-estáticas Nagaoka.
Não se trata de uma reedição do disco em vinil, são cópias de 1987 directamente do arquivo de Telectu. Os discos foram limpos e escutados individualmente, admitindo-se ocasional ruído de superfície que julgamos aceitável para objectos com cerca de 35 anos de idade e para pessoas habituadas a adquirir discos usados. Não serão aceites devoluções. Os lucros serão divididos com Vítor Rua.
Seguindo a cronologia oficial, "Rosa-Cruz" foi o sétimo álbum de Telectu, edição privada. Há uma curiosa divisão de trabalho na organização do álbum, com cada lado do vinil entregue a um dos elementos do projecto: Vítor Rua e Jorge Lima Barreto.
Os dedos massacrados de Vítor Rua para tocar, em contínuo, a peça de 10 minutos que abre o seu lado, representam na perfeição o minimalismo orgânico em acção. Rua sobrepõe dois padrões e altera a dinâmica original com reforço da sua arte em aceno de cabeça a Steve Reich. O som distinto da guitarra serve uma abordagem diferente na última faixa desse lado, como que invertendo a circulação da melodia e cunhando um estilo associado apenas a Telectu. Pelo meio, um breve trecho em que o som foi drasticamente acelerado cumpre o papel de interlúdio e reporta a certos momentos de "Off-Off" (Telectu, 1984) e também a uma nesga de memória de "Super 78" (Neu!).
O lado de Jorge Lima Barreto abre com o sintetizador em vertigem, queda de sons como pingar de água, um percurso que identifica zonas de desconforto tímbrico enquanto sugere um ambiente cristalino. O modo como o som flui vai sofrendo transformações de faixa para faixa, mantendo a mesma qualidade delicada, frágil, com um semblante de ritmo na segunda composição e uma reafirmação plástica constante que o sintetizador proporciona, em todo o seu esplendor artificial. Mais para o final, em "VI", a água corre em curso apertado e replica o eterno movimento de um rio, sempre igual mas, de cada vez que o olhar se dirige às águas, estas não são as mesmas de há pouco. Limitado a 30 exemplares.
Original copies from 1988 in a reprinted sleeve. When we were preparing our first release in 2018 (Telectu’s 1983 “Belzebu”), Vitor Rua found a bunch of sleeveless copies of “Rosa-Cruz”. Márcio Matos prepared the fantastic original artwork by António palolo for a reprint. Original LP comes inside a Nagaoka anti-static sleeve. Limited to 30 copies.
Please note: THIS IS NOT A REISSUE OR A REMASTER. You are buying original vinyl copies from 1987. Each record was listened to and cleaned individually. Some of them have natural imperfections caused by time and storage, but nothing major, just occasional clicks and pops that we think everyone accustomed to record buying will find acceptable. Under this assumption, no returns accepted. Profit from sales shall naturally be shared with Vitor Rua, sole surviving member of Telectu.