1995 Epilepsy
1995 Epilepsy
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A World Music é a casa para alguns lançamentos de Dean Blunt e Inga Copeland e uma vez que Inga Copeland seguiu o seu caminho enquanto Lolina, e dadas as muitas vidas de Dean Blunt, é legítimo suspeitar que 1995 epilepsy é um projecto seu. Ou não e se calhar funciona melhor enquanto factor anónimo. Dez temas curtos de um legítimo encontro entre jungle, footwork e noise, por vezes irracional, sempre musculado e com uma noção clara de síntese em como reviver, recordar e reanimar o passado. O que nos leva a Dean Blunt, os cortes, a precisão de ruptura e o desafio da liberdade – enquanto método construtivo, na música – por uma amostra crua e dura dos temas, cria uma ligação instintiva com ele. O à-vontade da desconstrução e da ligação entre géneros (ou da evocação da existência de barreiras) é algo muito seu. Também a teatralidade, que consegue encaixar coisas tão distantes como “grows” (óptimo tema de grão-noise) e “liberties”, um monumento ao drama-eufórico na pista de dança. A história como ela acontece.