Flock II
Flock
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O super grupo galês embarca em novas explorações sónicas, sustentadas pela gramática do jazz com equipamentos electrónicos. As intenções? Pintar bonitas paisagens sonoras que não fiquem aquém do idílico cenário campestre do País de Gales. Enquanto que o álbum de estreia apostava mais na ideia de improviso e espontaneidade, "Flock II" soa mais regrado, composto e pormenorizado. a primeira "Druidstone Incantation" soa exactamente ao seu título, com percussão tribal, síntese psicadélica e místicos sopros processados que se levantam como fumo, sugerindo uma aura de mistério e ocultismo não muito longe dos ensinamentos do "dark jazz". À medida que o disco se vai revelando, vamos percebendo as intenções multifacetadas dos músicos aqui presentes. "Turned Skyward" é um remoinho de um groove sustentado por pads que harmonizam os sopros, sugerindo a hipnose do ouvinte. Dos discos mais psicadélicos de que temos memória na Strut, o line-up é também de luxo: Al MacSween, Bex Burch, Danalogue, Sarathy Korwar e Tamar Osborn. Ainda restam dúvidas da qualidade da Strut? esbatam-nas com "Flock II".
