Aquapelagos Vol.1: Atlantico
Lagoss & Banha da Cobra
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Fechado o ciclo da “Antologia De Música Atípica Portuguesa” com três volumes editados, a Discrepant uniu-se à Keroxen para explorar um novo lugar, também ele feito de coisas imaginadas, de paisagens que misturam ficção, realidade e futuro. O conceito: "Aquapelago" Termo que surgiu na academia na década passada, para dar nome à confluência entre a vida marítima e terrestre nos meios aquáticos, e que entretanto começou a ser apropriado pelo mundo das artes. No passado, a vontade de agrupar uma música portuguesa por existir aconteceu pelo desenraizamento do fundador da Discrepant com Portugal (vivia em Londres) e desejar construir um lugar imaginado através da materialização de um objecto físico que compilasse essa música e tempo (antologia de quê?, já se perguntaram? :) que nunca existiram; agora mudou-se de ilhas e vive nas Canárias, tornou-se naturalmente amigo da Keroxen e com eles desenvolveu vários projectos (o trio Lagoss nasce dessa amizade), entre os quais esta ideia de convidar músicos para pensar na água e nos seus espaços envolventes. A série “Aquapelago” é também a fluência natural da Discrepant, um lugar criado para a família e, claro, para a alargar.
Depois do arranque com uma antologia, o primeiro “Aquapelagos” é dedicado ao Oceano Atlântico e junta dois projectos colaborativos, Banha da Cobra (Mestre André e Carlos Godinho) e Lagoss (Gonçalo F. Cardoso, Mladen Kurajica e Dani Tupper), projecto que nasceu mesmo no meio do Atlântico. Os Banha da Cobra exploram uma ideia muito fluída de field recordings, apoiadas em belíssimas harmonias que quase, quase, são ambient. Os Lagoss saem da sua zona de conforto e parecem tocar à superfície da água música de ficção científica aquática, numa belíssima mistura de jazz e library music.