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A manipulação sonora de "Paste", o segundo álbum dos Moin, cria um impacto directo. Se "Moot!" jogava com a ideia do imediato (muita informação em pouco tempo, obrigava a digeri-lo LOGO), "Paste" desacelera, inclui frases vagas que incluem narrativas ("Melon" é uma maravilha) que conferem uma imagética perfeita à música: não que ela precise de imagens, mas já que as oferece, agradece-se. A desaceleração também faz com que se sinta a música como um estado de eterno de pré-pós-rock - seja Slint, Bowery Electric ou Bardo Pond - com as arestas todas limpas. "Moin!" abria a porta para o desconhecido, aqui encontra-se a segurança, o conforto de algo em permanente descolagem. Música em movimento, manipulada para nos sentirmos confortáveis. "Paste" é dos segredos mais bem guardados do rock da última década.