Out Of Breach (Manchester´s Revenge)
Mu
Excellent condition.
Ouvindo «Out Of Breach» percebe-se o que significam "desviado" e "perverso". O álbum é composto em torno de um som orgânico com ênfase na percussão e nos delírios vocais de Mutsumi Kanamori, a verdadeira Mu. Cowbells, palmas e congas acompanham quase sempre a acção, desviando o curso para algo próximo de algo latino, por vezes, sem necessariamente chegar a soluções que se reconheçam dos livros. É possível chamar-se punk-funk ao resultado em que até os sons electrónicos parecem tocados ao vivo. Repare-se na semelhança entre a linha de baixo ácida em «Paris Hilton» e o som ao vivo dos 808 State (audível no recente «Prebuild»). Coincidentemente, Manchester pós-Haçienda (pós-808 State também) funcionou como catalizador das novas explorações sonoras de Maurice Fulton, viciado no clube local Electric Chair e nos seus residentes Unabombers. Convidado para tocar lá, Fulton sentia-se em casa com a política eclética do clube e, à semelhança do encontro entre Róisín Murphy e Mark Brydon (Moloko), também ele encontrou a sua futura companheira de trabalho em ambiente dançante: Mutsumi estudava no norte de Inglaterra. Mudaram-se para Sheffield e casaram. Em muitas histórias isso significa o fim, neste caso foi o início de Mu. O entendimento cúmplice entre ambos + as ideias excêntricas resultam em música inclassificável, em sintonia com o presente mas fortemente assente num passado dinâmico e com um olho no futuro. Provavelmente Sheffield fará o resto, assombrada que está pelos espíritos criadores pertencentes a uma linhagem traçada desde os Human League ao aparecimento da editora Warp.
Ouvindo «Out Of Breach» percebe-se o que significam "desviado" e "perverso". O álbum é composto em torno de um som orgânico com ênfase na percussão e nos delírios vocais de Mutsumi Kanamori, a verdadeira Mu. Cowbells, palmas e congas acompanham quase sempre a acção, desviando o curso para algo próximo de algo latino, por vezes, sem necessariamente chegar a soluções que se reconheçam dos livros. É possível chamar-se punk-funk ao resultado em que até os sons electrónicos parecem tocados ao vivo. Repare-se na semelhança entre a linha de baixo ácida em «Paris Hilton» e o som ao vivo dos 808 State (audível no recente «Prebuild»). Coincidentemente, Manchester pós-Haçienda (pós-808 State também) funcionou como catalizador das novas explorações sonoras de Maurice Fulton, viciado no clube local Electric Chair e nos seus residentes Unabombers. Convidado para tocar lá, Fulton sentia-se em casa com a política eclética do clube e, à semelhança do encontro entre Róisín Murphy e Mark Brydon (Moloko), também ele encontrou a sua futura companheira de trabalho em ambiente dançante: Mutsumi estudava no norte de Inglaterra. Mudaram-se para Sheffield e casaram. Em muitas histórias isso significa o fim, neste caso foi o início de Mu. O entendimento cúmplice entre ambos + as ideias excêntricas resultam em música inclassificável, em sintonia com o presente mas fortemente assente num passado dinâmico e com um olho no futuro. Provavelmente Sheffield fará o resto, assombrada que está pelos espíritos criadores pertencentes a uma linhagem traçada desde os Human League ao aparecimento da editora Warp.