O Terno
Encontrar vozes, que cantem em português, que comuniquem com eficácia esta coisa que é ser millennial é raro. Ainda mais, quando os caminhos não são óbvios, e quando se comunica – e comunicar aqui é uma palavra chave – para todos. Tim Bernardes tem esse dom, com encanto e raiva, com a raiva conformada de uma geração. E também com a consciência dela. Sabe e não sabe onde está, pior, não sabe para onde quer ir. Mas tem tantas certezas. Odeia quem tem tantas certezas. Adora quando tem tentas certezas. Não é ambivalência, é sentimento, uma oferta poética sobre uma forma de estar, onde não existem culpadas apenas as certezas de que não existem certezas. Estas coisas todas já sentiam todas no passado de Tim Bernardes, a solo, e com os O Terno, mas em “