FLUR 2001 > 2024



Megadawn

Ondness

Holuzam

Preço normal €11,00

Taxas incluídas.
Embalagem reciclada de outro lançamento da Holuzam. Autocolante colado à mão. Limitado a 150 exemplares.

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Há sensivelmente três anos editámos “Not Really Now Not Any More”, álbum de Ondness a que dá gosto de voltar e reencontrar os jeitos aguerridos com que diferentes peças das composições andam à procura de si mesmas. A ideia de fragmento é essencial para a sua compreensão. Daí que exista agora este “Megadawn”, peça-chave para fechar um capítulo na carreira de Ondness, trabalho-estímulo para vincular ideias do passado, desabrochar os princípios do futuro. Daí tudo começar com “Torre Revival”, fazendo a ligação com o tema final de “Not Really Now Not Any More”, “Torre”. Nestes três anos, Ondness saiu da concha com “Meio Que Sumiu”, enquanto a pessoa por detrás disto tudo, Bruno Silva, estimulava meio mundo com dois óptimos álbuns de Serpente, “Parada” e “Fé/Vazio”, ambos na Ecstatic Recordings. 2022 promete muitas novidades, sendo a primeira este “Megadawn”, álbum de ligação entre passado-presente-futuro, onde cada segundo se ouve como um pedaço de informação na infinita rede de conexões da actualidade. Onde cada beat sente-se na pele como a vontade de nos ligar mas sem as ferramentas comunicacionais adequadas para o fazer. Quando se abre, “Megadawn” explora as portas da incerteza do que a música de Ondness faz quando encontra um espaço mais aberto. Se “Not Really Now Not Any More” brincava com as suas próprias fracturas, “Megadawn” desliga-se delas para começar a edificar algo. Não se entenda apenas como um disco de transição, ou o rito de passagem, “Megadawn” é Ondness puro, mas é um que aceitou as convivências de se viver num mundo com excesso de informação. E se antes procurava conjugá-la, aqui ignora-a. Tal como “Creature Comforts” foi o disco de abertura para os Black Dice, onde cortam e edificam, “Megadawn” emula essa ideia sem fins nostálgicos, mas com princípios de respeito e identidade. Uma de música que se está sempre a abrir, a acontecer, a rebentar. Aceitando os lugares incertos, imprevisíveis, do agora. Bem-vindos ao “Megadawn”.