Statik
Actress
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Há um certo movimento circular nesta espécie de regresso de Darren Cunningham (Actress) a um som reminiscente dos seus primeiros álbuns "Hazyville" (se há título apropriado é este) e "Splazsh". Após um mínimo de concessões em "LXXXVIII" para a Ninja Tune no final de 2023, rapidez em nova posição no mercado com "Statik", agora na Smalltown Supersound. Já é familiar a sua construção esparsa, loops de ambiência e pouco uso de batidas propriamente ditas, ou pelo menos não de uma forma extrovertida. Eternamente enredado numa teia de dub techno e hauntology, Actress percorre caminhos intermédios numa modernidade que, como é sua vocação, não cessa de se actualizar. Este é, no entanto, um som clássico do artista britânico, não diríamos imutável, parecendo sempre brotar de um local interno pouco confessado e talvez por isso, como em muitos casos análogos, a música seja a expressão dessa interioridade que não sai de outra maneira. Resulta então um disco ensimesmado, sim, mas bom companheiro de quem segue o seu trabalho e até capaz de tocar quem, não o seguindo, deseje visitar o muito de incrível e consequente que existe mesmo ao lado da pista de dança.
