Chemical Flowers
Helm
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A carreira de Luke Younger tem sido uma das mais interessantes de se seguir ao longo da última década e meia. Quando começou com os Birds Of Delay, a sua banda com Steven Warwick (Heatsick), havia o desejo fazer uma tabula rasa através do noise. À medida que Younger saía dos Birds Of Prey e dava os primeiros passos enquanto Helm, começou a haver uma preocupação com uma música mais angular, viajando em paralelo com a carreira de Conrad Schnitzler. O cume desse momento chegou com o seu álbum anterior, “Olympic Mess”, em 2015, e aí não deixava quaisquer coordenadas para o que viria a seguir. “Chemical Flowers” é o seu primeiro longa-duração em quatro anos. Segue a tradição de Helm, continua preocupado com a ecologia do som, contudo agora parece ligado às fronteiras intermédias da sua música e não tanto como ela acaba. O Helm de 2019 deixou de ser música de arestas, angular e conciso. Deixou os contos para escrever um romance. “Chemical Flowers” é panorâmico e não tem medo de reusar ideias para servir um propósito. É uma canção de embalar que alimenta o falso desejo de explosão, encaixando sempre nas suas ideias honestas. Helm virou o barco para bom rumo.