Richard Wahnfried´s Megatone
Klaus Schulze
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Logo no arranque, e dado o ano de edição (1984) e o título, pensamos imediatamente em Patrick Cowley. A guitarra ácida de Harald Katzsch e os synths de Schulze dizem outra coisa, no entanto, como se "Moondawn" (álbum de Schulze em 1976) fosse sobreposto a uma malha de rock sobre compasso Hi-NRG. 14 minutos difíceis de processar, demasiado intensos e a reclamar atenção constante. Como réspitop, apenas o (frenético) break de bateria a meio. Apagando a espécie de megalomania desta primeira faixa, a seguinte ("Agamemory") é um tesouro tropical estranho, processando uma inspiração que vamos chamar caribenha para um resultado complicado mas fluído, dançável, colorido e diversificado, quase como se Holger Czukay tivesse temporariamente ocupado este corpo. No fim, todo o lado B ocupado por "Rich Meets Max", nova exposição de ritmo rápido, insistente, como uma base permanente para alguns ensaios de guitarra que acontecem por cima. Não para todos, este virtuosismo para além dos limites do razoável.