Fallen
Steven Julien
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Funkineven, Funkinevil (com Kyle Hall) e, em “Fallen”, Steven Julien. O álbum está a ficar regular em listas de melhores de 2016, sustentado por uma cadência variada entre broken beat, techno, house e jazz. Julien parece olhar para o ano 2000 (data meramente de referência), retirando do que já acontecia em Londres, de onde é oriundo, uma inspiração aberta que permite não fixar a música em local muito seguro. Jazz a imiscuir-se no modo como as batidas são organizadas, Espaço de Detroit por cima, basta levantar os olhos, as melodias raramente estão de acordo com os padrões e, se há outro eco, outra tentativa de designação, então terá de ser “fusão” ou semelhante. De uma forma já muito informada pelos anos, mas o que Steven Julien consegue neste álbum entre jazz e techno recorda algo do que acontecia entre jazz e funk, na década de 70. Não se trata de um choque mas de um encontro, já estamos todos mais que habituados à convivência de géneros e é tudo uma questão de sentir como o encaixe é realizado pelos músicos e produtores, incluindo os desvios à norma. “Fallen” caiu em graça.