Mind Fair
Mind Fair
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Dean Meredith fez um longo caminho desde Bizarre Inc, no fecho dos 80s, um dos nomes associados ao estabelecimento da cultura de dança no Reino Unido depois do boom acid house em 88. Entrámos no seu barco com os Chicken Lips e Big Two Hundred e, agora, Mind Fair parece ser o principal nome sob o qual grava música, com Ben Shenton. O álbum é claramente obra de alguém com um percurso natural e longo na história da música de dança, sendo que aí se inclui também todo o rock relevante para o groove. O álbum não se estende no tempo, mas antes segura de forma magistral cada faixa num ambiente que lhe é próprio. Os arranjos são ricos, as referências também, imaginem algo como os Genf (álbum na Compost em 1997) e Fujiya Miyagi com muito mais liberdade, ideias mais fantásticas e uma capacidade sólida para as fixar em disco. Podemos chamar-lhe quase todos os nomes: Disco, electro, baleárico, africano, latino, cósmico, psicadélico, e estamos só a atirar nomes para o ar sem que isso, de facto, esteja à altura do resultado que se ouve. Magnífico – e discreto – álbum.