Heroin
Stephan Mathieu & Ekkehard Ehlers
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Matthieu e Ehlers navegam o mar de estática próprio de 2001, quando era corrente a música entrar nos computadores e deixar também o seu ADN ser reestruturado a partir de dentro. Estilo nebuloso de música ambiental, sempre com algo de muito obviamente orgânico a acontecer, apesar de ser forjada com ferramentas que amplificam artificialmente as capacidades criativas do ser humano. Nascem assim uma série de acontecimentos sonoros que se desenrolam como pequenos filmes, jogando com a desagregação da película para chegar a narrativas novas, enquanto sinaliza uma viragem do século que se esperava aniquiladora. O erro assumido e até procurado, a linguagem das máquinas como extensão natural de uma nova comunicação, tudo reposto quase 20 anos mais tarde pela mesma editora que se empenhou na reapresentação do seminal "Multila" de Vladislav Delay.