1968-1970
Music Improvisation Company, The
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Ainda desafiante em 2019, este álbum duplo de 1976 assinala claramente, já então, a maturidade da cena improvisada britânica e a sua emancipação do tipo de linguagem jazz norte-americana. Derek Bailey, Evan Parker, Hugh Davies e Jamie Muir dão privilégio ao instinto primário do movimento que faz soar os instrumentos, antes de qualquer conceptualização ou espécie de organização. Manter esta fluência significa ignorar constantemente a necessidade de sistematização ou, até, de reconhecimento do humano no som. Mais do que um som primitivo, é possível encarar esta música como existindo num limiar bem à frente, ou no completar de um círculo em que os músicos se reencontram com a paixão da prática como se fosse eternamente a primeira vez.