Blog — Flur 2020
2020 #10 - "Jazzsomdub"
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Camaleónico - tal como Sotofett já nos tem vindo a habituar - este novo disco da Sex Tags Amfibia é uma espécie de sequela de "The Buy Out", de 2019, e uma concretização desta vontade de Sotofett em testar o quão longe consegue ir a sua ideia de jazz. Ousadia, precisão em estúdio, e criatividade ímpares. Música amorfa, de uma liberdade própria e sujeita somente a sugestões de categorização.
2020 #9 - "Kaleidoscope, New Spirits Known & Unknown"
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Bom momento este para trabalhar a descoberta no presente. As compilações da Soul Jazz são frequentemente úteis para investigar o passado e criar pontos de contactos entre géneros e acções, “Kaleidoscope – New Spiritis Known And Uknown” compila e fundamenta o novo jazz britânico, criando as pontes possíveis entre artistas que estão no horizonte da atenção e outros que vivem – e gostam de viver – noutros patamares. Pontes possíveis também entre variados estilos e abordagens. Compilação essencial. É raro o presente ser um lugar tão comum.
2020 #8 - "Fé/Vazio"
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Música de dança como não se imagina, banda-sonora para um mundo que não se quer vazio, onde o jazz espiritual convive com o techno de Detroit e Chicago. Qual Theo Parrish. Há qualquer coisa de urgente aqui como não ouvíamos desde o primeiro álbum de Burial. Electrónica de vanguarda. De cá para lá e de lá para cá. Importantíssimo.
2020 #7 - "Lithium Blast"
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A colaboração entre Jonathan (HHY) e The Kampala Unitd é resultado de uma residência do primeiro no Nyege Nyege. É música que não encontra a fusão, mas a frescura de ideias de procurar entendimento e criar algo novo. Dub-techno sem filtros, cru, original, sensual e infinitamente cósmico.
2020 #6 - "Gold Record"
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Gostamos de pensar que não estava planeado. A sério. E que ali em Março ou Abril, Bill Callahan pensou que devia vir em nossa salvação. Que a melhor forma de nos surpreender a todos, fãs e não fãs, era aparecer com um álbum surpresa e não nos deixar à espera mais seis anos, como aconteceu para “Shepherd In A Sheepskin Vest”. Pode parecer coisa de menor, coisa sem interesse, mas este “Gold Record” fez-nos lembrar o Bill Callahan de Smog por vários motivos, mas também foi claro na mensagem de que o melhor ainda está para vir: se ao fim de tantos álbuns, tantas canções, Bill Callahan ainda consegue fazer um “Gold Record”, isso só pode coisa boa.